terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Dia Mundial dos Direitos Do Homem e do Cidadão - Direito à Educação

Em 2013 Byung-Chul Han, na obra No Enxame, escreveu a abrir este seu ensaio que «respeito» significa «olhar para trás» - diz sobre isto, peremptoriamente, que uma sociedade sem respeito, sem o pathos da distância, desemboca numa sociedade do escândalo – nós dizemos que no Dia Mundial dos Direitos do Homem e do Cidadão, é preciso respeito pelos mesmos em geral e pelo direito à educação, em particular (art.º 26.º).

Com efeito, quando pensamos nos Direitos do Homem e do Cidadão estamos diante de um acervo de artigos que dão corpo a uma lei que nos merecem respeito porque, em primeiro lugar, para os pensarmos precisamos de saber que o seu valor não se esgota no imediatismo que domina o voyeurismo do presente e da História. Cada instante é um desenrolar consequente do passado que é pertença comum. Assim, houve um momento em que os direitos inalienáveis do cidadão foram tornados matéria respeitável para nos garantir não só o seu cumprimento, como para tornar respeitável o que eles garantiram à geração atual e permitem assegurar às futuras. No passado que os instituiu, 1948, na versão que deles temos, eles ofereciam-se como naturais. Os homens tinham que reaver aquilo que o escândalo da Guerra tinha interrompido e que pareciam conquistas consecutivas desde a Revolução Francesa. Quando se deixou de olhar para esses direitos que garantem a humanidade, a igualdade de oportunidades e a liberdade, os Homens tornaram-nos, com a força da Lei, matéria respeitável pelo seu valor e pelos valores que eles contemplam e matéria respeitável pela coacção que toda a normal formal encerra. Respeitá-los, a partir de 1948, parece ser até uma obrigação natural como se, a par dos direitos naturais, se impusessem as obrigações naturais. Direitos que exigem deveres de salvaguardarmos, em herança irredutível do humano,  uma matéria natural e legal, que nenhum de nós alguma vez devesse ousar macular pelo esquecimento e pela violação. O que o documento, património imaterial da humanidade, nos lega é essa obrigação de não esquecermos o dever de tornar tangíveis os valores que cada direito relembra como marca do humano. Quando aceitamos, no silêncio ou na indiferença, a sua violação, ou a sua irrealização, aceitamos o escândalo de não respeitarmos o Homem e a memória que a Declaração dele faz e o que a ele pertence enquanto ser histórico, com passado e com promessa de futuro.
 O Departamento de Ciências Sociais e Humanas, no dia 10 de dezembro, relembra estes bens naturais a que chamamos direitos, desenvolvendo um conjunto de iniciativas que pretendem levar mais longe a sensibilização e a consciencialização para o direito à educação junto dos alunos do 5.º ao 12.º ano. Fá-lo a partir de vários materiais nos quais se incluem recursos que nos dão conta das dificuldades que afetam as crianças do mundo que não podem estudar, porque o caminho geográfico é árduo, ou o caminho sociopolítico o dificulta. Fornece dados da UNESCO para refletir sobre a importância da educação para a humanidade e para a igualdade, para a dignidade e para a transformação do mundo e do tempo. Com este intuito, convidará os alunos a pensar sobre o papel da educação para que pensem o seu valor para os que a ela não têm acesso e para aprenderem a respeitar – na distância que é sempre a reflexão – como um dom a que recebem. Espera o Departamento levar os alunos a assumirem que a educação é um bem natural, ou seja um bem que como a vida, a liberdade, a igualdade, não lhes pode ser tirada e os torna humanos, os humaniza.
Como este exercício se traduz em texto, o mesmo vai ser exposto na árvore, símbolo da vida e do que renasce, nos ciclos do tempo, cujas folhas que o jardim do pensamento consente, exploram essa importância. Haverá outras reflexões a partir do cinema e de uma curta-metragem incluída no Plano Nacional de Cinema- Rhoma Acans - que é, como sabemos, um programa que torna a imagem num vasto património que educa e facilita a educação, e reorienta o olhar dos alunos para essas paisagens que com o olhar do realizador se tornam paisagens onde, como humanos, nos colocamos no lugar do outro. Se há dia UNESCO em que esse exercício ético nos é proposto é este. O dia em que cada um deve sentir que poderia ser qualquer um dos outros. A Coordenadora agradece a todos os professores que neste dia tornam a sua ação um direito garantido: educar.

A Coordenadora do Centro UNESCO
Isabel Santiago

Reflexões a partir do cinema - Comemoração do Dia dos Direitos Humanos

As turmas do 10.º ano dos curso de Ciências Socio-Económicas e Línguas e Humanidades foram interpeladas a pensar o direito à educação a partir da curta-metragem de Leonor Teles, Rhoma Acans que integra o PNC. 
Os alunos visionaram e discutiram o filme e depois receberam Elsa Mendes, coordenadora nacional do Plano Nacional de Cinema que fez uma apresentação e leitura do filme. Em seguida realizou-se uma sessão de perguntas e respostas sobre o cinema em geral e sobre este filme em particular. 

A sessão teve lugar no auditório da ESEN e insere-se no programa de atividades do departamento de ciências sociais e humanas que celebram o direito à educação no âmbito das comemorações do dia UNESCO dos direitos do homem e do cidadão.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Dia Mundial da Filosofia - Comemoração na ESEN

No passado dia 16 de Novembro comemorou-se mais um dia da Unesco dedicado à Filosofia. Com efeito, todos os anos, desde 2002, na terceira quinta-feira do mês de Novembro a data é celebrada. Este dia celebra-se porque esta organização internacional considerou pertinente sublinhar o contributo desta área do saber para a paz mundial, para o enraizamento da democracia, para a educação, para a consolidação de valores como a justiça e a tolerância a nível mundial. Ao fazê-lo, a Unesco, reconhece, por um lado a filosofia como património de saber com mais de vinte e seis séculos na cultura ocidental, como a institui, por outro lado, como uma prática que reforça e contribui para a dinâmica da democracia assente na discussão e na consolidação de valores e princípios que são o fundamento de uma educação activa e crítica que desenvolve, no espírito daqueles que a estudam, valores e princípios que os tornam cidadãos de pleno direito e conscientes do seu valor e das suas competências de cidadania.





O Departamento de Filosofia e Psicologia desenvolveu, a partir dos contributos e desafios lançados aos seus alunos, uma evocação este duplo reconhecimento da Unesco à sua disciplina e levou a cabo um conjunto de actividades exemplificativas da herança de saber e de competências da Filosofia. Assim, os alunos tanto desenvolveram actividades ligadas à competência problematizadora, interrogando pelo espaço público da Escola, como o fazem e fizeram os filósofos ao longo da sua tradição, como pensaram a tradição através do comentário crítico, elaborando textos que se mostraram tanto nos marcadores de livros, como no comentário de obras de arte paradigmáticas da tradição em que os alunos estão inseridos.
Mas não se limitaram a comemorar o dia da filosofia realizando as actividades específicas da sua maneira de operar nas aulas e mostraram uma verdadeira capacidade criativa realizando maquetes que associavam a filosofia à leitura da realidade, mostrando como o seu leque conceptual permite ler mais profundamente a realidade histórica em que estão mergulhados, como ainda representaram o texto clássico de Platão, a “Alegoria da Caverna”. Para além destas actividades, puderam pôr à prova os seus conhecimentos relacionados com o corpo teórico das suas aprendizagens e enfrentar os “enigmas” deixados no corredor dos desafios. O Departamento, considerando igualmente pertinente a partilha de pontos de vista e de competências ligadas à dissertação, convidou um conjunto de docentes universitários e do ensino secundário, para explorarem a ligação da filosofia a diferentes áreas da cidadania e da vida dos indivíduos. O painel de convidados foi constituído pelo professor doutor Manuel Sérgio, do Instituto Piaget, que dissertou sobre as relações entre filosofia e a educação física, pelo docente Carlos Amaral, da Escola Secundária da Sobreda que dissertou sobre as relações entre a filosofia e a arte e pelo docente do ensino secundário, da Escola Secundária de Cacilhas, sobre a conexão entre a filosofia e o património cultural da humanidade. A mesa foi dinamizada por um ex-professor deste Departamento, o professor Sérgio Taipas, a quem o grupo agradece e a quem ao convidá-lo, reconhece o seu enorme contributo para o ensino da filosofia na ESEN.


O Departamento de Filosofia e Psicologia agradece a participação empenhada de todos os alunos, a sua alegre responsabilidade e contributo e agradece também a boa colaboração dos restantes doentes que acompanharam os alunos ao longo do dia à apresentação quer da maleta pedagógica sobre o conhecimento científico e os seus limites, quer do powerpoint sobre os comentários às obras de arte, das maquetes, da conferência e do teatro, de todos aqueles que de uma forma espontânea partilharam o seu ponto de vista sobre o que é a filosofia?




Se a resposta a esta pergunta permanecerá ainda em aberto, a verdade é que o dia foi fechado com entusiasmo e com espírito de festa, confirmando as sábias palavras de Jankélévich para quem poderíamos viver sem poesia, sem amor, sem música e sem filosofia, mas não tão bem.

Departamento de Filosofia e Psicologia

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Dia Mundial da Filosofia

Liberdade e Diferença

Reaviva-se na ESEN, por meio de uma exposição de trabalhos realizados pelos alunos, a relevância da Filosofia e o seu legado de reflexão sobre valores que são inequivocamente os valores da UNESCO. Um património é uma herança que não escolhemos e que, por ser herança, nos enriquece e nos torna responsáveis pela sua conservação e multiplicação. Ensinar é, por seu lado, o gesto cuidador de conservação e transformação do recebido em algo de diferente, ou revelador de potencialidades outras que nunca se tinham destacado no que foi herdado e conservado. Nesse sentido, o Departamento de Filosofia escolheu o tema da liberdade e da diferença para convidar os alunos a pensar e cuidar do valor destes dois valores que se impuseram como tema de uma vasta tradição que deixou vasta obra e, nalguns casos, o exemplo de vida dos seus autores em nome da defesa destes mesmos valores, pensamos por exemplo em Simone Weil que, sendo sensível às condições de trabalho dos operários se tornou ela mesma operária fabril, e Levinas que, tendo perdido família nos campos de concentração, dedicou a sua vida, como pensador, a escrever e dar conferências sobre a diferença do outro e a infinitude do seu rosto.
Infelizmente os seus gestos e os seus textos não influenciam as decisões de muitos que fazem, como o filho pródigo, e decidem sob o véu do esquecimento, ignorando esse legado e essa mais funda compreensão do significado e sentido destes valores fundamentais para o indivíduo e para o coletivo das sociedades. Decidir sob um véu de esquecimento é um ato cada vez mais intencional e mais desastroso e a paisagem humana da Europa e a iminência de um conflito nuclear a nível mundial mostram-nos como é viver sob o efeito das consequências desse esquecimento voluntário do que incomoda. Afinal, reconhecer que a liberdade pode ser o fundamento do mal e que a diferença é uma fonte de poder tão poderosa como cada um dos que se consideram iguais deve ser uma reflexão a erradicar, pois a sua consideração poderia levar o cidadão a responsabilizar o que decide mal e pelo mal. Por isso, vivemos numa sociedade em que a decisão política assenta num maniqueísmo simplista, em que o mal está nos outros de que temos que, dizem, afastar-nos, ou combater, ou isolar. Ora, o mal está em cada um porque a liberdade tem o seu fundamento no homem como tão bem lembra esse poema de Miguel Torga quando diz, liberdade que estais em mim, santificado seja o vosso nome… Por outro lado, ostracizar o estrangeiro, diminui-lo na sua condição é continuar a esquecer a importância do outro e o modo como o outro, o diferente, foi fundamental para a Europa se reconhecer a si mesma e criar a sua identidade cultural. Como entender a diferença? Como uma ameaça, como um desafio humano? Humanamente, diferença é um desafio e potencializadora de encontros que alargam o tecido da nossa identidade que deve ser construção permanente, deve ser ipseidade, movimento que se faz e tece no devir e na abertura ao outro que há em nós e ao outro que vem de encontro a nós. Quando ela é redutora e propositadamente lida como ameaça, ela rotunda em etnocentrismos, racismos e relativismos problemáticos e intolerantes.
Diante da herança que torna o homem consciente de si e do mundo e da decisão política, e o homem é livre na pólis, como lembra Hannah Arendt, o aluno que é sempre cidadão e pertence à pólis, deve discutir valores, porque sem valores não há regras nem normas enraizadas ou fundadoras de um viver comum. Parafraseando Kant dir-se-ia que normas sem valores são vazias. A norma faz sentido quando ela traduz um ideal, um bem maior de realização continuada e promotora de sentido e de sensibilização. E a sensibilização para as diferenças já não é apenas uma necessidade, é uma urgência.
Neste dia, diante dos trabalhos dos nossos alunos gostaríamos de pensar que a sua obra em torno destes dois valores, liberdade e diferença, é um ato político tal como ele deve ser entendido, como uma interferência na consciência crítica daqueles que vão receber esta herança e percebem, pelo conhecimento da mesma, que a decisão não pode assentar no esquecimento mas na memória do que somos e do que foi pensado, para não chegarmos ao fim sem nada e tornando o mundo em nada.
Porque acreditamos que ensinar é enriquecer espiritualmente os alunos, acreditamos que a celebração deste dia, mais uma vez neste Centro UNESCO, é uma forma de credibilizar valores e reafirmar a nossa esperança nessa imensa arca de Noé com que a Filosofia oferece a cada geração a possibilidade de continuar o mundo no meio do ruído da ignorância e do esquecimento. O CENTRO UNESCO agradece ao Departamento de Filosofia as iniciativas e aos alunos em particular o seu renovado interesse e dinamismo reflexivo.
A Coordenadora do Centro UNESCO
Isabel Santiago

terça-feira, 4 de abril de 2017

Jornadas Literárias em Albufeira

A professora Fernanda Lamy do Agrupamento de Escolas de Albufeira Poente participou ativamente com os seus alunos nas Jornadas Literárias organizdas em janeiro e fevereiro de 2017, pelo Centro UNESCO Ciência, Arte e Engenho do Agrupamento de Escolas Emídio Navarro em Almada, pela Escola Secundária Cacilhas-Tejo e pelo Clube UNESCO Literatura-Mundo do Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade Técnica de Lisboa.

COMO ACONTECEU…
O Projeto Literatura-Mundo conheceu no 2º período escolar as suas duas primeiras tertúlias à volta dos livros, que foram um verdadeiro sucesso. Os alunos são os principais intervenientes, portanto aqui estão as suas palavras.

“A tarde de sexta-feira, 10 de fevereiro, foi diferente, houve várias reflexões de todos e apresentação de vários livros com temas iguais, mas diversas maneiras de os interpretar, o que com que expandíssemos horizontes. Foi muito bem sucedida e superou as expetativas, foi uma tarde agradável em que convivemos com os colegas e a professora, enquanto discutíamos os temas presentes nos livros, até de um ponto de vista filosófico, e relativamente à semelhança com a realidade. A verdade é que cada livro fazia surgir um novo tópico de conversa.
Sem dúvida que foi uma ideia muito dinâmica e divertida, tivemos oportunidade de sair da nossa “zona de conforto” e comunicar com pessoas de outras turmas. Foi surpreendente a forma como todos estavam à vontade uns com os outros, sem se conhecerem, portanto, um ambiente que, à partida, seria constrangedor, tornou-se num descontraído e divertido.
Assim, participar na tertúlia foi algo inesquecível e inédito, superou totalmente as expetativas. Não foi mesmo nada do que se esperava, foi muito melhor!!!”
Inês, Alexia, Leonor, Cátia e Vladimir, 12º C

“A partilha de livros foi muito interessante, cativante e de fácil compreensão, porque os alunos estavam muito menos nervosos do que o habitual. Este estilo informal é mais tranquilo e acessível. A parte do chá e dos bolinhos gerou um ambiente acolhedor, juntamente com as mantinhas partilhadas por todos.
Resumindo, foi uma excelente tarde, a primeira de várias, assim se espera. Tornou o horizonte literário mais abrangente e o debate sobre temas atuais produtivo.”
Helena, Rita Cavaco e Gonçalo, 12º D

“Ao princípio houve uma certa renitência em participar, poderia ser formal, uma espécie de “apresentação”, com o estigma de pessoas a julgarem as outras. Contudo, foi uma experiência excelente. Foi muito bom juntar duas coisas que agradam imenso: livros e comida. Possibilitou aprender sobre vários livros e partilhar o de cada um. Além disso, o chá e os bolinhos tornaram tudo mais apelativo, tanto que nem se deu pelo passar das horas.
Foi, na verdade, um encontro caloroso e criativo, que não só permitiu conhecer melhor os colegas envolvidos no projeto e partilhar as leituras, mas também viver uma experiência muito divertida. O chá e os bolinhos tornaram tudo mais acolhedor, descontraído, com mantinhas e almofadas, entre risos e piadas, e assim exploramos, para além dos temas englobados no projeto, outros relevantes para a nossa sociedade. Desde conflitos amorosos até eventos culturais de diferentes países, houve várias opiniões semelhantes no grupo, comprovando que os jovens precisam mesmo de contactar mais fora de redes sociais e esta é uma excelente forma.
Para além disto tudo, tiramos fotografias e fizemos um vídeo para os nossos parceiros de Almada. Concluindo: experiência a repetir, criativa e muito divertida.”
Susana, Inna, Sara Teixeira, Maria e Ana, 12º E

“O ambiente foi tão agradável que fez sentir-nos em casa, o que transmitiu um enorme conforto.  A nível emocional não se sente a pressão. No meio do stress das notas da escola, são estes pequenos momentos que nos fazem descontrair. Os bolos estavam ótimos e os doces ainda melhores. Enfim, a tertúlia promoveu o contacto interturmas, o convívio, novos conhecimentos sobre livros e pontos de vista diferentes. Foi uma experiência única, a repetir!
Ana Catarina, Inês, Tatiana e Alexandre, 12º G

A professora,

Fernanda Lamy


sexta-feira, 3 de março de 2017

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Leitores conversam sobre livros. - Jornadas Literárias I

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Jornadas Literárias I



O Centro UNESCO Ciência, Arte e Engenho em parceria com o Clube UNESCO Literatura-Mundo do Centro de Estudos Comparatistas, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, têm o prazer de convidar a comunidade educativa para as Jornadas Literárias I, organizadas pelos  professores  Laura Gabriel, Luís Maia e Rute Navas da ESEN,  e pelos professores Ana Parra, Alexandra Pedro e José Cunha, da Escola Secundária Cacilhas-Tejo.



Esta iniciativa conta com a intervenção de cerca trinta alunos do ensino secundário, que desenvolveram projetos de leitura ao longo de vários meses.  




Programa
O grupo organizador agradece a colaboração das colegas Ana Ávila Silva, Isabel Santiago e Graça Leão,  bem como, da professora bibliotecária Sara Cacela.  Finalmente uma palavra de reconhecimento à Biblioteca Municipal que acolheu esta iniciativa desde o primeiro momento.    


As Jornadas Literárias decorrem nos dias  - 27 de janeiro e 17 de fevereiro -  na Sala Pablo Neruda do Fórum Romeu Correia.

Pela Coordenação,
Rute Navas 

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Apresentação de Kiarostami



A sessão decorreu no dia 16 de janeiro, no auditóro da ESEN e contou com a presença dos pais e encarregados de educação e da coordenadora nacional do Plano Nacional de Cinema, Elsa Mendes.





Onde Fica a Casa do Meu Amigo?, filme de 1984 foi trabalhado pelos alunos do 10.º CT2, no decorrer do ano letivo 2015-2016 sob proposta da docente Isabel Santiago, responsável pela disciplina de Filosofia.
Os alunos tiveram que trabalhar o filme sob quatro perspetivas diferentes, fazendo incidir a sua análise nos 15 minutos em que uma criança deambula, com um velho, numa labiríntica aldeia.



Nesta sessão foi feita a apresentação e explicação do processo que os conduziu à comunicação das diferentes etapas do trabalho e à explicação das múltiplas leituras que a obra suscitou.



Os materiais  encontram-se em exposição na biblioteca escolar da ESEN.