segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Literatura e Cinema - Mês Internacional das Bibliotecas Escolares

Inserido nas comemorações do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, realizou-se, nos dias 10 e 11 de outubro, o 4.º Encontro de Bibliotecas Escolares do concelho de Almada.

A primeira intervenção do encontro, constou de uma apresentação sobre Literatura e Cinema realizada por Elsa Mendes, coordenadora do Plano Nacional de Cinema com moderação de Sara Cacela, professora bibliotecária coordenadora do agrupamento.




Nesta apresentação em que se conjugam duas formas de expressão que recriam o mundo, Literatura e cinema, Elsa Mendes, para além dum quadro teórico de referências, apresentou a sua perspectiva, uma abordagem relatada quase como uma história da relação entre estas duas formas de arte, em que o importante se centra no caminho serpenteante entre estas duas artes, no sentido de diluir fronteiras. Do seu ponto de vista, o mais importante é a relação entre estas duas formas de expressão artística os aspetos relativos à fidelidade, ao rigor, à transposição de linguagens e ao equilíbrio no diálogo de objetos.

No que respeita ao cinema, área em que se considera mais abalizada para falar, apresentou cinco ideias chave essenciais à leitura da obra fílmica: ponto de partida, referências do autor, critérios estéticos/rigor, relatividade do juízo de valor em relação à obra de arte e estratégias utilizadas. Nesta forma de expressão, salientou a importância da ponte estabelecida entre o sentido/significado e os recursos fílmicos.

Para concluir frisou que, no fundo, qualquer destas artes decorre da necessidade do ser humano em narrar, da procura da emoção, qualquer que seja o tipo de linguagem, textual ou audiovisual. Isto implica a mobilização de várias áreas para a leitura destas narrativas, seja no livro, seja no filme. Daí a pertinência de estimular a interdisciplinaridade, educar para esta(s) leitura(s), constituindo-se o sistema educativo como uma alavanca deste processo.
                                                                                                                                   |Sara Cacela

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Cinema P’ros da Casa - Plano Nacional de Cinema

Cinema P’ros da Casa é uma iniciativa pensada para dinamizar e incrementar partilhas verticais de ensino-aprendizagem no Agrupamento de Escolas Emídio Navarro. Pensámos, ao delimitar as atividades para o PNC (Plano Nacional de Cinema), que seria interessante fazer do cinema uma trave mestra dessas atividades. O objetivo foi levar a cabo sessões de cinema constantes no PNC aos alunos mais pequenos, sendo as mesmas dinamizadas, do ponto de vista pedagógico, por alunos de níveis de ensino mais avançado. A supervisão pedagógica é da responsabilidade de um docente do conselho de turma.
No passado dia 29 de março, a turma do 11.º CT2 foi dinamizar uma destas sessões à turma do 3.º A da Escola Básica n.º 3 da Cova da Piedade, da professora Regina Lima. Os alunos do secundário propuseram-se pensar o filme de Charlie Chaplin, O Imigrante. As razões para escolherem este filme prendem-se, naturalmente, com a necessidade de pensar a situação e ponto de cidadania em que cada um de nós, por ser europeu, se encontra. Com efeito, ser europeu significa hoje ter a condição de se ser emigrante e, ou receber imigrantes. O tema ainda interessou pelo facto de cada turma ter já imigrantes ou ter familiares emigrantes. Há ainda uma terceira razão que cabe à escola explorar como forma de combater a discriminação, o racismo e a xenofobia, a saber, a de mostrar como cada um é resultado de miscigenação, quer este dado biológico e histórico seja mais ou menos consciente. Apresentar este filme poderia fazer pensar quem somos, quantos somos dentro de cada um? Os alunos criaram uma seleção de imagens do filme associadas à agenda de discussão que, paralelamente, foi sendo criada. Os pequenos pensaram a partir de frames temas como o que é ser imigrante (?); como tratar os imigrantes (?); por que razão as regras devem ser universais e sem exceções (?); o que os torna bons e o que nos torna maus(?); o que nos torna iguais e diferentes(?).
Neste caderno de síntese deixamos os contributos que conseguimos apreender e que foram registados, mesmo quando a velocidade de pensamento e vertiginosa vontade de participar dos mais pequenos, nos ultrapassou e deixou sem resposta, ou capacidade para escrever o que foi pensado e discutido. Ao profissionalismo, empenho e cuidadosa atenção com os alunos do 11.º CT2, deixo a minha gratidão e, aos mais pequenos, com quem caminho há 3 anos deixo um sorriso de alegria por vê-los pensar tão ousadamente e com razões. Pode ser que existam mais viagens pelo cinema e pelo olhar do cinema, outras razões para pensar o humano e o que nos torna mais humanos. O cinema une e as imagens libertam, como abril, leituras mil, na expressão de uma professora que muito deixou a esta escola, a professora Ruth Navas. Cinema P’ros da Casa propõe-se desenvolver, para combater o cansaço dos dias e os mecanismos da rotina que nos entregam à morte do que pode ser mais original e criativo nos processos de ensino e aprendizagem, atividades das mil e umas leituras que há no movimento das imagens e das imagens em movimento. E, porque o pensamento é imagem, deixamos-vos estas que as palavras tentam guardar na película do tempo.
Isabel Santiago, professora de Filosofia/equipa do PNC

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Comemoração do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto - PNC A Vida é Bela, de Roberto Benigni











«Para evocar as vítimas do Holocausto, já depois do dia 27 de janeiro de 2019, os alunos do 8.º ano, do Agrupamento de Escolas Emídio Navarro, visionaram o filme do Plano Nacional de Cinema, A Vida é Bela, de Roberto Benigni. Considerou-se ajustado pensar esse acontecimento histórico na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento/Oficina de Cidadania, por várias razões pedagógicas e como exercício prático de cidadania. Com efeito, esse acontecimento passado configura-se, outra vez, como um acontecimento presente e recebemos notícias preocupantes de pedidos de ajuda de judeus em fuga do Reino Unido onde são vítimas de perseguição e ódio. O acontecimento tem 70 anos e, 70 anos depois continua, como se de um incêndio se tratasse, com frentes de destruição ativas no cenário político da Europa. Não é assim de estranhar que uma Escola Centro UNESCO se debruçasse sobre o papel dos campos de concentração e desencadeasse mecanismos de reflexão crítica sobre o seu significado político, ético e humano para serem expressas, de forma clara e inequívoca, razões pelas quais não os desejamos e a nossa cidadania, livre e consciente, os recusa.




Após o visionamento do filme os alunos foram levados a pensar, com a ajuda dos seus professores, argumentos de natureza política e ética que justificassem, com razões, o porquê de não dever haver campos de concentração. O resultado dessa reflexão apresenta-se sob a forma de postais criados por eles e nos quais encontramos elencadas razões de cidadania e razões que, por serem de cidadania, recolocam a tónica da sua recusa na fundamental necessidade de pensar o humano com DIGNIDADE e RESPEITO, recusando todas as formas totalitárias e nacionalistas-populistas que põem em causa aqueles valores universais. De uma forma mais profunda pensamos criar pontos de alerta cívica nos nossos alunos que, nesta fase do seu desenvolvimento, devem começar a pensar que, contra a intolerância, a desumanidade, o racismo, a xenofobia, não pode haver indiferença ou a falsa tolerância de pensar que todas as posições são eticamente equivalentes. Pensamos que, com este exercício pedagógico de pensar a vida política a partir de um filme que explora as consequências da política concentracionária na vida de uma família, se criaria, nos nossos jovens de 13 anos, um rastro interior e pessoal de maior consciência contra todas as formas de indignidade e todos os estilos políticos menos democráticos. Pretendeu-se duplicar o seu olhar sensível – porque um filme é uma matéria que desperta a sensibilidade – num olhar mais inteligível ou reflexivo sobre este tema e este problema: pode o poder político decidir da vida e da morte dos seus cidadãos? Que limites devem ser colocados para se pensar a nossa vida com os outros? 
Depois de recebermos os postais dos nossos alunos não pudemos deixar de acalentar a renovada esperança de que educar é o único caminho para que se evitem produzir afirmações como estas últimas que transcrevemos. Não se pode governar a partir da insensibilidade ética, não se pode governar, fazendo dos outros meios para fins políticos de autoafirmação e bélicos, não se pode governar para reeducar opções individuais e expressão livre do que se é, não se pode governar para destruir no outro naquilo que cada um é. Ao ler os postais pensamos poder afirmar que os nossos alunos, com 13 anos, sabem que qualquer ser humano tem direito à sua dimensão psicológica, social, moral e espiritual e nunca afirmarão que «nada têm para refletir» a partir de uma ordem dada. Porque eles devem sempre valorizar a pensar sobre o obedecer, porque devem sempre lembrar que «não é o trabalho que liberta», são os campos de concentração, lugares de morte, a que dizemos NÃO.


Centro UNESCO 
em colaboração com todos os docentes de Cidadania e Desenvolvimento e Oficinas de Cidadania 
fevereiro-abril de 2019

sexta-feira, 5 de abril de 2019

"Sonhar uma Terra Melhor" - Laboratórios Abertos de Ciência da ESEN 2019

 Os Laboratórios Abertos de Ciência da ESEN 2019 decorreram nos dias 3 e 4 de abril, tendo por tema aglutinador “Sonhar uma Terra Melhor”.


Este evento para além de dar a conhecer os trabalhos realizados pelos alunos dos 8º, 9º, 10º,
11º e 12º anos da ESEN, pretendeu divulgar conhecimento científico e promover o gosto pelas ciências experimentais, principalmente junto dos alunos do 1º ciclo, 2º ciclo e 3º ciclo das outras escolas do Agrupamento.

O conjunto de atividades, maioritariamente interativas, que foi dado conhecer aos visitantes,
para além de muito vasto foi também muito diversificado. Assim, os visitantes puderam:

- viajar pelos 5 Reinos de Whittaker;
- assistir a um teatro sobre aspetos relevantes da vida de Darwin fundamentais para
formulação da teoria sobre a evolução das espécies;
- participar na exposição de trabalhos interativos sobre o conhecimento, o respeito e equilíbrio
sustentável do nosso planeta;
- envolver-se na procura de uma alimentação saudável, base do equilíbrio dos sistemas de
órgãos do corpo humano e no conhecimento desses sistemas;
- participar na exposição de trabalhos interativos sobre corrente elétrica em contexto;
- observar diferentes instrumentos musicais construídos pelos alunos;
- participar nas experiências laboratoriais de Física nos domínios da mecânica, ondas e
electromagnetismo;
- observar experiências simples que exploravam vários domínios da Química;
- provar produtos produzidos através de gastronomia molecular.
- visualizar pequenos vídeos sobre o problema das alterações climáticas e ações a empreender
para o mitigar.


O número de visitantes dos “Laboratórios Abertos de Ciência da ESEN 2019” excedeu as expectativas na medida em que este evento foi visitado por 32 turmas de outras escolas do Agrupamento (10 da Pré-primária; 17 do 1º Ciclo; 5 turmas do 9º ano da EDAC), num total de650 alunos.





Os laboratórios e suas atividades foram ainda visitados por várias turmas da ESEN e muitos dos
nossos alunos participaram ativamente na preparação e na dinamização deste evento.



Pelos Departamentos Disciplinares 510 e 520,
A coordenadora do Departamento Curricular de Ciências Experimentais
Maria Regina Lucena

sexta-feira, 8 de março de 2019

Dia Internacional da Mulher - Divulgação da Mensagem da Diretora-Geral da UNESCO




O Dia Internacional da Mulher celebra este ano o contributo das mulheres para a sociedade – em especial no espaço digital - e propõe uma reflexão sobre a forma de garantir às mulheres o pleno usufruto dos seus direitos.
As tecnologias digitais têm influência sobre a forma como trabalhamos, aprendemos, ensinamos e vivemos juntos. Infelizmente, as mulheres nem sempre beneficiam plenamente desta revolução tecnológica. Na realidade, segundo um relatório recente da Comissão de Banda Larga para o Desenvolvimento Sustentável, desenvolvido em colaboração com a UNESCO, concluiu-se que o fosso digital entre homens e mulheres está a aumentar: em 2016, o número de homens on-line ultrapassava em 250 milhões o número de mulheres. As mulheres não só são menos conectadas como beneficiam menos da literacia e da formação digital, têm menos probabilidades de ser contratadas por empresas tecnológicas e, geralmente, a sua remuneração é menor do que a dos seus colegas do sexo masculino.
As mulheres estão em desvantagem, incluindo em algumas das áreas mais avançadas da ciência – tecnologias digitais e inteligência artificial. Assim, a título de exemplo, apenas 22% dos profissionais da inteligência artificial são mulheres. Este ano, a UNESCO ambiciona restabelecer o equilíbrio ao recordar as mulheres pioneiras que afastaram os limites do nosso conhecimento em áreas como a computação quântica, a inovação digital e a inteligência artificial. Ao destacarmos os sucessos destas mulheres, esperamos incentivar uma nova geração de jovens mulheres nos domínios da ciência, da tecnologia, da engenharia e da matemática (CTEM), onde ainda estão subrepresentadas. Trabalhamos para incentivar jovens raparigas e mulheres a optarem por estas áreas e, em particular, a desenvolverem as suas competências digitais através, por exemplo, do projeto "Girls Can Code", recentemente lançado.
No âmbito cultural, também apoiamos o acesso das mulheres à criação digital e promovemos a igualdade de género digital nas indústrias criativas, através da iniciativa "You are next". Em colaboração com Sabrina Ho, a UNESCO ajuda centenas de jovens mulheres do México, Palestina, Senegal, Afeganistão e Tajiquistão a adquirirem competências artísticas, digitais e empresariais indispensáveis ao seu sucesso no mundo digital.
Apesar destas iniciativas e da existência de muitos modelos femininos na esfera do digital, as mulheres estão, cada vez mais, a abandonar as plataformas on-line para se protegerem dos ciberataques e do assédio. Uma em cada dez mulheres da União Europeia afirma ter sido vítima de cyberbullying desde os 15 anos, um fenómeno particularmente frequente nas jovens mulheres com idades compreendidas entre os 18 e os 29 anos. A UNESCO, na qualidade de agência das Nações Unidas dedicada à informação e à comunicação, está na vanguarda da luta contra a discriminação de género e do assédio on-line e da luta para a eliminação de estereótipos que se difundem nos media.
Para fazer parte desta luta contra os estereótipos, convido-vos a juntarem-se ao movimento mundial #Wiki4Women. Na Wikipedia, apenas uma em cada seis biografias é dedicada a uma mulher. Ao criar ou completar biografias de mulheres extraordinárias nas esferas da cultura, da educação e da ciência, na Wikipedia, a UNESCO pretende conferir-lhes a existência digital que merecem. Baseando-se no sucesso da iniciativa “Edit-a-thon”, levada a cabo no ano passado, na sede da UNESCO, a Organização colabora novamente com a Fundação Wikimedia na promoção de oficinas “Edit-a-thon” no Cairo, em Deli, em Banguecoque, em Lima e em Almaty, assim como em Paris.
A UNESCO está empenhada em contribuir, de forma positiva e duradoura, para o empoderamento das mulheres e para a igualdade de género. Cada um de nós pode fazer a diferença, rejeitando o preconceito e a discriminação, garantindo que os espaços online sejam seguros para todos, celebrando as realizações das mulheres e incentivando a contribuição das mulheres na esfera digital e em todas as esferas davida.


Audrey Azoulay

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Divulgação da Mensagem da Diretora-Geral da UNESCO por ocasião do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto


27 de janeiro de 2019

A UNESCO comemora hoje a descoberta do campo de concentração e de extermínio de Auschwitz-Birkenau pelas tropas soviéticas, a 27 de janeiro de 1945.



Auschwitz-Birkenau, o maior complexo de campos de concentração da Europa ocupada, é um lugar de memória para numerosos grupos perseguidos pela Alemanha nazi. Este campo foi também o maior centro de extermínio industrializado, construído para assegurar a execução do genocídio dos judeus da Europa. Cerca de 1,1 milhão de pessoas foram assassinadas neste lugar, das quais cerca de um milhão de judeus, mortos simplesmente por terem nascido judeus.

O Holocausto foi o produto de uma ideologia baseada no racismo biológico, cujo elemento principal foi o ódio aos judeus. Resultou também das políticas de conquista e de perseguição que assolaram a Europa e o mundo na guerra mais mortífera que a humanidade jamais conheceu.

Paradoxalmente, à medida que a investigação sobre esta trágica história progride, há quem insista em contestar a realidade dos factos. Os negacionistas do Holocausto continuam a espalhar desinformação nas redes sociais. Na Europa, alguns inclusivamente enveredam por um discurso ofensivo, negando a participação das populações e das autoridades locais nos massacres, com desprezo por factos indiscutíveis. Outros acusam “os judeus” de explorarem o Holocausto com vista à obtenção de vantagens financeiras ou políticas, em benefício, por exemplo, do Estado de Israel. Três gerações após os factos, preservar a memória do Holocausto continua a significar, ainda hoje, persistir na luta contra este tipo de antissemitismo cujos defensores persistem em manchar a memória dos mortos para melhor atacar os judeus da atualidade.

A preservação desta memória passa pelo apoio à investigação histórica. Passa também pelo ensino da História do Holocausto e de outros genocídios e crimes em massa. As questões levantadas por este ensino revestem-se de grande atualidade tendo em conta a propaganda das ideologias extremistas, a defesa das teorias da conspiração mais infames nas redes sociais, a erosão das instituições democráticas e o enfraquecimento do diálogo internacional.

Este é um trabalho que a UNESCO desenvolve diariamente, com os líderes na área da educação de todo o mundo, através da investigação pedagógica, da formação ou ainda das cátedras UNESCO, no quadro dos seus programas de educação para a cidadania global. Fá-lo igualmente através do seu Programa Memória do Mundo, que inclui, desde 2017, os arquivos do processo de Auschwitz em Frankfurt.

Entre estes documentos protegidos pela UNESCO encontram-se os arquivos do Ghetto de Varsóvia, reunidos na clandestinidade pelo grupo Oneg Shabbat, dirigido pelo historiador Emanuel Ringelblum. Este ano, através da transmissão mundial do filme Who Will Write Our History, a UNESCO decidiu homenagear estes resistentes que, desde as profundezas do inferno, souberam contrariar o ódio e a violência com o conhecimento e a cultura. A mensagem de humanidade que nos deixaram, após a sua morte brutal, é a razão de ser da UNESCO.

Neste dia de memória, convido todos os atores da educação, da cultura e da ciência a redobrarem a sua determinação no combate às ideologias de ódio e no seu contributo para uma cultura da paz.

Audrey Azoulay